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Outubro Rosa: a informação é essencial para o diagnóstico precoce

Outubro Rosa: a informação é essencial para o diagnóstico precoce

Em Florianópolis, a Amucc (Associação Brasileira de Portadores de Câncer), trabalha na orientação das pacientes

Assim como o câncer evolui de forma rápida, a informação para diminuir a mortalidade causada pela doença deve ser espalhada com a mesma rapidez entre a população. Para isso, a campanha do Outubro Rosa tem como objetivo chamar atenção, diretamente, para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce.

Jurema Ramos dos Santos é coordenadora da Amucc - Joyce Reinert/ND

Jurema Ramos dos Santos é coordenadora da Amucc – Joyce Reinert/ND

 

 

Segundo a diretora voluntária e coordenadora da campanha do Outubro Rosa da Amucc (Associação Brasileira de Portadores de Câncer), Jurema Ramos dos Santos, o câncer que mais mata mulheres é o de mama, e o fator que mais implica na mortalidade é o diagnóstico tardio. “Trabalhamos ao longo de todo o ano, preocupados em levar informação a pacientes e orientando sobre a importância da mamografia para as mulheres acima dos 40 anos de idade. Não há como dizermos que o câncer pode ser prevenido, mas podemos afirmar que uma pessoa com hábitos saudáveis tem menos chance de desenvolver qualquer doença. O diagnóstico no início também favorece o tratamento, já que o câncer é uma doença rápida e silenciosa”, diz.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, em 2014, são esperados 57.120 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres. Apesar de mais raro, o câncer de mama também acomete homens. Quando descoberto no início, a chance de cura chega a 95%. Para Jurema, quanto mais falar sobre o assunto e quanto mais informações, melhor. “Antigamente, falar sobre o câncer era um mito. As pessoas falavam ‘aquela doença’, para não citar o nome. Fugiam disso, mas o câncer não foge do ser humano”, afirma.

Exames pelo SUS

A Lei 11.664/2008 garante às mulheres a partir dos 40 anos a mamografia no SUS (Sistema Único de Saúde), mesmo sem indicação médica ou histórico familiar. “Toda mulher precisa se conhecer. Ao identificar qualquer sinal estranho no corpo, anormal, ela deve buscar atendimento médico”, diz. Sobre o Outubro Rosa, Jurema Ramos dos Santos diz que todos estão convidados a participar da programação de Florianópolis e usufruir do acesso à informação.

Jurema diz que a maior luta é acelerar o acesso ao diagnóstico pela rede pública, já que há filas por mamografia e ultrassonografia. “Se a mulher é encaminhada para uma mamografia é porque já existe uma suspeita de lesão. Então, esse diagnóstico tem que ser rápido. No ano passado, o programa Fila Zero, da Amucc, tirou da fila de espera 500 mulheres. Queremos repetir este ano”, destaca.

Programação

Até 31/10
Mobilização de centros de saúde de Florianópolis e São José
Fila Zero – exames para diagnóstico do câncer na mulher; recursos do 3º Bazar Cléia Beduschi
5º Ciclo de palestras do Outubro Rosa nas empresas
Ponto de informações e vendas de produtos Amucc no box 47 do Mercado Público
5 e 7/10
Cirurgias de reconstrução mamária, na Casa de Saúde São Sebastião, com o médico Henrique Müller

15/10 – 14h às 18h
Abraço Rosa – Campanha para prevenção e controle do câncer de mama e de colo de útero, com distribuição de material informativo à população e atrações, no Parque de Coqueiros

19/10 – 10h às 17h
Informações à população sobre o câncer de mama e de colo de útero, no Ticen

29/10 – 14h às 17h
Caminhada Rosa na Beira-Mar Norte; concentração às 14h, no Koxixo´s; percurso: Koxixo´s ao trapiche

30/10 – 19h
“Um canto pela vida”, com coral Vozes de Santa Catarina, na Catedral Metropolitana

Fonte: Associação Brasileira de Portadores de Câncer
Notícia publicada em: 04/10/2017 no ND on line
Autor: Daniele Gomes

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