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Câncer de próstata: o tempo é (e não é) o senhor da razão

Câncer de próstata: o tempo é (e não é) o senhor da razão

Entender as mudanças na medicina ajuda médicos e pacientes a escolher o melhor caminho para o tratamento do câncer de próstata

O câncer de próstata é uma doença comum entre os homens. (Thinkstock/VEJA/VEJA)

O câncer de próstata é uma doença comum entre os homens. (Thinkstock/VEJA/VEJA)

Organizações, sociedades médicas e profissionais da medicina já estão acostumados com dados e estatísticas apresentadas constantemente em todo mundo no que se refere ao câncer de próstata. É ainda uma doença comum entre os homens, sendo o segundo tipo de câncer, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, mais prevalente no sexo masculino.

Apesar de ser considerado como uma “doença da terceira idade”, atualmente, o câncer de próstata acomete pacientes mais jovens, melhor dizendo, que ainda não entraram na chamada melhor idade. Quando relacionados a fatores genéticos, hereditários ou de etnia, a prevenção já começa muito cedo, aos 50 anos de idade, ou até mesmo antes. Ou seja, a idade passa a ser um fator relativo, e não uma característica absoluta.

A prevenção, que inclui um novo estilo de vida, hábitos saudáveis, como a prática regular de atividade física é essencial e recomendada em primeira e última instância. Aliada a isso, há na literatura médica farta documentação sobre a relação entre exames periódicos, diagnóstico precoce e maior tempo de vida após o câncer de próstata. Como se vê, o tempo vale ouro, antes, durante e depois.

Avanço da medicina

À relatividade do tempo, outro ponto importante é a relatividade das palavras. A medicina não comporta muito bem termos como “nunca”, “sempre”, “todos” ou “único”. O benefício da dúvida (e a própria relatividade do tempo) deve se encaixar na fala do médico e na escuta do paciente. E vice-versa, uma vez que o diálogo entre um e outro faz parte do agir no século XXI.

É claro que precisamos discutir diagnósticos, tratamentos e condutas já consolidadas, mas é imprescindível enxergar um pouco mais além, “fora do quadrado”: observar e estudar novas técnicas, medicamentos, procedimentos minimamente invasivos e outros promissores que estão por vir.

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