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Anvisa aprova novo medicamento oral para tratamento de melanoma metastático

Anvisa aprova novo medicamento oral para tratamento de melanoma metastático

tratamento_de_cancerA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dia 11 de janeiro de 2016 o uso do medicamento Tafinlar™ (dabrafenibe), mais novo tratamento oral para pacientes com melanoma metastático com a mutação BRAF V600E.

O câncer de pele é o mais incidente na população mundial e responsável por cerca de 25% dos tumores. Somente no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 181 mil novos casos da doença em 2016. O melanoma, que corresponde ao redor de 6 mil casos novos ao ano, é um tipo mais raro, porém o mais agressivo da doença.

Aproximadamente 50% dos casos de melanoma apresentam a mutação BRAF. A doença por ser agressiva pode migrar para outros órgãos, onde cerca de 40% dos pacientes evoluem para metástase cerebral.

Os pacientes que apresentam melanoma avançado se deparam com baixa taxa de sobrevida em cinco anos. No entanto, os recentes avanços na terapia do melanoma avançado estão mudando o panorama do tratamento.

A aprovação pela Anvisa baseou-se nos resultados positivos de um estudo clínico que envolveu 250 pacientes com melanoma metastático e que mostrou que o dabrafenibe é superior à dacarbazina, um quimioterápico comum.

Sobre o Melanoma

Para compreender o melanoma, é importante primeiro entender a anatomia da pele, o maior órgão do corpo. A camada externa da pele, denominada epiderme, contém células que produzem a melanina, que são chamadas de melanócitos e são responsáveis pela cor da pele. Elevada exposição a raios ultravioleta (naturais ou artificiais), ter a pele clara, histórico familiar, muitas manchas iguais e aparentemente comuns e múltiplas alterações genéticas são associados com a transformação dos melanócitos em células do melanoma.

O melanoma é quase sempre tratável quando diagnosticada no início, mas a doença avançada ou metastática é de difícil tratamento. Melanoma muitas vezes pode afetar órgãos distantes, a exemplo do cérebro, pulmões, ossos ou fígado, podendo causar sérios danos à saúde. Portanto, são necessárias opções de tratamento para pacientes que apresentam essas progressões da doença.

Novartis e outras companhias farmacêuticas têm desenvolvido medicamentos que atuam na via celular conhecida por desempenhar um papel no crescimento do melanoma. BRAF, um gene nesta via, é frequentemente mutado e envia sinais que aumentam a proliferação do câncer. Usando uma pequena amostra do tecido do tumor, um teste genético pode ser realizado para detectar a presença da mutação BRAF e dar aos médicos mais informações sobre o tumor.

Cerca de metade de todos os pacientes com melanoma metastático apresentam mutação no gene BRAF, mas mesmo quando medicamentos ajudam a inibir a sinalização de BRAF, há a possibilidade da doença progredir através da via do MEK. Por esta razão, existem pesquisas em curso para descobrir novas estratégias de tratamento para o melanoma que podem ajudar os pacientes e profissionais da saúde.

  • As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.

  • Texto enviado pela Novartis.

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